10.12.07

Gosto. Desgosto.

É tão estranho gostar.
Já gostei e desgostei e gostei de novo um milhão de vezes.
Gostei de meninos, de vários meninos. Uns mais, outros menos. Gostei cegamente na maioria das vezes. Gostei, inclusive, sem gostarem de mim. Gostei mais do que deveria gostar e até mais do que alguns mereciam.
Gostei tanto que um dia parei de gostar, assim de repente. E já não me fez mais falta, nem o desprezo de uns, nem o carinho de outros. Só restou a lembrança pra alguns, a saudade pra poucos e o esquecimento pra muitos deles.
Gostei de músicas e filmes que não têm a mínima graça hoje.
Gostei de pessoas que nem me lembro mais.
Gostei de doces, de lugares, de festas, de sonhos, de coisas, de imagens, de sons.... Gostei de coisas demais.
Mas hoje eu gosto de outras coisas, de outras pessoas em outros lugares, de outros filmes com outras músicas e outras danças.
É estranho demais gostar. Momentâneamente gostar. Essa coisa de doido, que a gente gosta e já não gosta mais. É estranho demais. Assustador demais.

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