10.11.11

Do coração.


No meu peito bate um coração sincero. É certo que às vezes mente, às vezes age sem pensar e acaba fazendo besteira. Mas a meta dele é acertar, não perder o compasso, é acertar o fluxo e manter o controle.

Ele é musicado, meu coração. Dança um sambinha nas batidas que ressoam pelo corpo. Quando entra em descompasso, parece jazz. Quando a tristeza bate, toca um choro daqueles bem tristes. Na felicidade, se torna uma virada de bateria de um rock`n`roll.

Esse coração que me controla. Tem nome e dono. Tem preferência pela vida. Composto de amor. Esse coração audacioso, que sempre me deixa sem graça, que corre pro furacão em busca de calmaria. Coração maluco. Sabe o que sente, mas faz questão de manter segredo.