15.7.11

Hoje eu acordei mais cedo.

Engraçado como a vida faz as coisas com tanto cuidado.
Me tirou algo pra dar uma coisa bem melhor depois.
Eu entrei no carro e tocou Ilex Paraguariensis, do Engenheiros do Hawaii.
No meio da música, senti que minha vida estava com trilha sonora modo on.

"Já vivi tanta coisa, tenho tantas a viver
Tô no meio da estrada e nenhuma derrota vai me vencer
Hoje eu acordei livre: não devo nada a ninguém
Não há nada que me prenda"

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- Jéssica.
Me chamaram para conversar, falaram sem falar nada, e eu já tinha entendido tudo.
Já não tinha lugar lá. Apesar disso, eu tinha planos para fora dali. A tristeza do momento virou alegria 15 minutos depois. Fui embora leve.

"Nunca me deram mole, não (melhor assim)
Não sou a fim de pactuar (sai pra lá)"


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- Jéssica Raphaela.
Me chamou. Eu sorri. Havia umas 15 pessoas ou mais. Eram três vagas. Foi o meu nome que ele sorteou.
- Você vai ter que me aguentar agora.
Respondi que seria um prazer. Ele vai me ensinar a tocar flauta. Como isso não seria prazeroso? Felicidade veio a tona.

"Hoje eu acordei, agora eu sei viver no escuro
Até que a chama se acenda"

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Acordei para a vida às 14 horas. E a música tocava no carro. Eu agradecia a Deus. Ele deve ter algo muito bonito para mim. Eu sinto isso.

"Se pensam que tenho as mãos vazias e frias (melhor assim)
Se pensam que as minhas mãos estão presas (surpresa)"