13.10.08

Maria Flor

Maria Flor se sentia perto de tudo. Perto do chão. Perto do céu. Perto, inclusive, da distância.
Maria Flor pensava que tudo na vida era simples. Desde que não se perdesse o controle sobre si mesmo e junto disso, a cabeça.
Maria Flor viajava o mundo inteiro enquanto durmia e tinha uma história para cada cantinho do planeta por onde ela passou.
Maria Flor queria se chamar Margarida. Mas uma dia parou pra pensar e percebeu que poderia ser chamada pelo nome de qualquer uma das flores existentes. E isso vai de Cravo a Rosa, dependendo do humor dela.
Maria Flor costumava sorrir mais do que chorar. Via graça em tudo. Não por deboche, mas por beleza. O mundo fazia questão de ficar bonito para ela.

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