Hoje é segunda. O início de mais um ciclo vazio, que vai de nada a lugar nenhum. Faço uma lista de coisas a resolver nos ‘dias úteis’ que se seguem. A cabeça dói. O estômago embrulha. Meu corpo já sente que tempo demais é o mesmo que tempo nenhum. É como quando você coloca a cabeça para fora da janela do carro. Muito vento na cara. Ar em excesso. E o que acontece? Você não consegue respirar. É oxigênio demais para entrar nos seus pulmões.
As horas se acumulam como areia em uma ampulheta infinda. Cada grão cai lentamente, sem pressa de ser. Eu mergulho no tempo, ou melhor, sou jogada nesse mar de horas, sem escolha. E lá fico, inerte.
Perdido no espaço/tempo. Tenho vários dias assim...
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