31.12.11

Adeus, 2011.

Eu estava pensando no que escrever sobre 2011. Foi um ano confuso. Não consegui chegar a conclusão se foi de fato um bom ano. Não foi o melhor. Mas teve um dos melhores momentos da minha vida. E quer saber, me diverti um monte. Sofri um monte também, mas olha só eu inteira aqui, de pé como deve ser.

Começou com um mês que mudou tudo. Erros e acertos. O velho e o novo. Eu ainda estava na faculdade (parece que faz tanto tempo). Pesquisei meses para a monografia. Enrolei. Escrevi-a em duas semanas. Fui aprovada com nota máxima por professores que realmente considero importantes. Me formei em Jornalismo. Caramba! Eu me formei! Antes disso, estagiei na Câmara e saí de lá por uma escolha ruim para um lugar que não gostei muito. A gente não pode prever as coisas. Uma pena. O estágio acabou, fui fazer cursinho pro concurso da EBC. Não passei. Não estudei como deveria ter estudado também. Mas perdi alguns fins de semana assim. Na verdade, não foi perda, prefiro pensar assim.

Viajei pro Rio à toa com o Rafa. Foi ótimo e definiu muita coisa. Passei um longo período em casa, sem emprego, sem dinheiro. Coloquei minha expectativa no show do Pearl Jam. Apostei na felicidade certa. Meu Deus, como eu fui feliz no Rio de Janeiro. Chorei em Better Man. Sorri em todas as outras. Eu não acreditava que estava ali, no meio daquela cena que faria parte do resto da minha vida. Meu Deus, como eu fui feliz! Me diverti na praia de um jeito diferente, com gente de sempre, com gente que está na minha vida há tanto e vai permanecer lá por tanto também. Voltei pra casa com vontade de ir embora. Briguei com minha cidade, ela não me queria, nem eu a ela. Comprei ingressos pro próximo show da minha vida, mas esse fica pra 2012.

Tanta gente boa. Algumas decepcionantes. Amei durante todo o ano. Achei que tinha deixado de me apaixonar, mas errei. Continuo aqui, com o coração entregue, tentando mantê-lo inteiro, fortalecê-lo. Se estou fazendo as escolhas certas? Talvez sim, talvez não. Mas estou tentando ser mais moderada desta vez, mais cuidadosa, mais delicada. Coisa que o ano não foi comigo, foi bruto, feito uma montanha-russa. Oscilando entre intensas emoções boas e ruins. Ano safado!

Mas sabe o que mais importou nisso tudo? As pessoas. Eu não sou muito de pessoas, confesso! Me sinto por fora do mundo às vezes. Mas sem algumas delas, seria o mesmo que nada. A essas eu agradeço pelos 365 dias. Em alguns eu estive sozinha, mas aliava saber que eu teria companhia de quem gosto nos dias seguintes. E aí, eu tinha a garantia de que tudo ficaria melhor.

Pro ano que vem, nenhuma promessa. Juro que não tenho promessas! Só a expectativa de ser melhor, uma pessoa melhor, sempre!