4.2.14

A pequena Raphaela.



Hoje ela apareceu de biquíni na sala de TV pra testar minha vontade de apertar aquelas gordurinhas até dizer chega. Disse que vinha da natação, e que tinha poucos amiguinhos lá. Mas muitos bebês “desse tamanhinho”, mostrou encolhendo as mãos, com as mamães deles na água. Fico impressionada com a articulação dela. É toda desenvolta nos gestos e nas palavras.

Quando a gente fala alguma bobeira, ou alguma coisa curiosa, trata de fazer a cara mais fofa do mundo, olhando pra cima com aqueles olhos de jabuticaba. Dá para ver na cara dela que ela está desconfiando da informação. Pensa um pouco e nos corrige. Esperta essa Raphaela.

Uma conversa com ela é a coisa mais fácil do mundo. Ela conta os casos com detalhes e com um ponto de vista de quem só pode ter três anos mesmo. Não esconde como é feminina e guarda bem a informação de que a nova calopcita trazida pelo avô veio do nordeste para ser namorado da antiga, batizada de Eddie. Quando reproduz a informação para o primo, olha para mim (eu morrendo de achar graça) e diz, para se eximir de qualquer fato errado: “você que disse, dinda”.

Essa pequena do cabelo cacheado igual o meu me encanta todo dia. Vou confessar pra vocês, coisa boa nessa vida é ser tia.

Um comentário:

  1. Melhor coisa é ter A dinda como tia.
    Obrigada Cuma!
    Amo-te . . .

    A propósito: também queria ser tia ;-)

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